sábado, 30 de janeiro de 2010

Frejat canta "Segredos". Belissima musica e letra.

Hoje a noite vai ter lua cheia. Assista o video do potiguar Arleno Faias cantando "Lua Cheia". Hoje, Sábado 30.01.10 é dia de lua cheia. Viva a lua !

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

News of Chico Corninho.

Estive hoje com Chico Corninho...
Ele apertou o gatilho de sua metralhadora furiosa e atirou para todos os lados...
Não poupou ninguém...
Falou que em Sinhaberim tava tudo desmantelado:
Muito viado, sapatão, gente caloteira e muito corno também...
Inauguraram um Motel em Sinhaberim que tem até creche e berçario...que é pra facilitar para mulher que tem filho pequeno. É mais prático e mais seguro...
No caso o Corno, fica tranquilo porque a mulher saiu com o filho pequeno...e a mulher ainda mais, porque pode transar despreocupada e na maior "limpeza".
Nesse ponto ai, Chico afirmou que está muito sossegado porque não tem nenhum filho com Maria de Fátima...
- "Quem tem filho pequeno que abra os olhos", afirmou Chico.

Não é pra comprar remédio não...


Faz tempo que isso aconteceu...
Era uma Sexta Feira, mais ou menos uma 14:00 hs...Na época fui visitar um cliente de uma loja e como ele ainda não havia chegado, resolvi ir numa "mercearia", dessas que tem mesa de sinuca e mesinha de bar. Fui comprar cigarros...Eu era um fumante inveterado...Faz mais de 10 anos que parei de fumar...
Então...
Havia três homens bebendo na mesinha...Um deles levantou-se e veio ao meu encontro e falou:
- Doutor...Queria lhe pedir um favor:
- O Sr. pode me arranjar dois reais (R$ 2,00) ?
- Olhe...num é pra comprar "remédio" não...É pra comprar uma garrafa de cana...
- Se eu falar pro Senhor que é pra comprar remédio, eu tô mentindo...
Eu achei aquilo de uma honestidade tão impressionante que além da garrafa de cachaça,dei também o dinheiro do cigarro.
Honestidade é tudo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Potiguar, Potiguaras...


Os potiguaras ("comedores de caramão", de pety, "camarão" e guara, "comedor") são um grupo indígena que habitavam o litoral do estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, quando os portugueses e outros povos europeus chegaram ao Brasil.

Nos dias atuais estes habitam o norte do estado brasileiro da Paraíba, junto aos limites dos municípios de Rio Tinto, Baía da Traição e Marcação (na Terra Indígena Potiguara, Terra Indígena Jacaré de São Domingos e Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor) e no Ceará, nos municípios de Crateús (na Terra Indígena Monte Nebo); Monsenhor Tabosa e Tamboril (Terra Indígena Mundo Novo / Viração ou Serra das Matas). Falam o potiguara, um idioma da família tupi-guarani. Vários descendentes da tribo dos potiguares adotaram, ao serem submetidos ao batismo cristão, o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente Felipe Camarão.
Distribuição
Atualmente, são o único povo indígena oficialmente reconhecido no estado da Paraíba. Sua população gira em torno de 13.547 pessoas, sendo uma das maiores do Brasil e a maior do Nordeste etnográfico (estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e a parte setentrional da Bahia. Estão distribuídos em 37 localidades sendo que 29 delas são consideradas aldeias, além da forte presença nas áreas urbanas dos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto. Processos migratórios também levaram contingentes significativos dos Potiguara a habitarem cidades como Mamanguape, João Pessoa, Rio de Janeiro e Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, na Paraíba, e Canguaretama, Baía Formosa e Vila Flor, no Rio Grande do Norte.
Em termos organizativos, a distribuição do poder de decisão e de representação se dá a partir dos grupos de famílias extensas, que geralmente estão alocadas em aldeias próximas umas às outras. Cada aldeia possui um cacique ou representante que media as relações da comunidade com os órgãos oficiais (FUNAI, FUNASA, prefeituras etc.) e comerciais (usinas, guias de turismo, criadores de camarão etc.) e resolve pequenos problemas da localidade. Além desses representantes locais, existe um cacique-geral, que representa o grupo em seu todo, principalmente perante os órgãos oficiais e a Justiça. Esses cargos são resultado das adaptações realizadas historicamente nas formas de representação política do grupo étnico desde o século XIX.

Neste contexto, os povoados que são considerados aldeias são aqueles que possuem um líder ou representante, geralmente chamado de cacique, não importando necessariamente a quantidade de pessoas que neles habitem.

As aldeias potiguaras são: Galego, Forte, Lagoa do Mato, Cumaru, São Francisco, Vila São Miguel, Laranjeiras, Santa Rita, Tracoeira, Bento, Silva, Borel, Acajutibiró, Jaraguá, Silva de Belém, Vila Monte-Mor, Jacaré de São Domingos, Jacaré de César, Carneira, Estiva Velha, Lagoa Grande, Grupiúna, Grupiúna de Cima, Brejinho, Tramataia, Camurupim, Caieira, Nova Brasília e Três Rios.

Além dessas aldeias existe em torno de uma dezena de outros povoados que não possuem representante oficialmente reconhecido e são representados pelo líder da aldeia mais próxima, tais como: Sarrambi, Taiepe, Bemfica, Vau, Gameleira, Engole Vivo e Mata Escura. Monte-Mor e Três Rios passaram a ser consideradas como aldeias há pouco tempo: Monte-Mor quando passou a contar com um representante, saindo da esfera da aldeia Jaraguá, já Três Rios, depois que os índios da zona urbana de Marcação retomaram uma faixa de terras ocupadas por canaviais e refundaram o antigo povoado que havia existido no local. Os índios que moram na Baía da Traição, porém, geralmente recorrem aos representantes das aldeias Forte, São Miguel e Acajutibiró pela proximidade destas com o centro da cidade, quando não, diretamente ao Posto Indígena da FUNAI, localizado no Forte.

As terras indígenas ocupam um espaço de 33.757 ha. distribuídos em três áreas contíguas, nos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação. A Terra Indígena (TI) Potiguara situa-se nos três municípios anteriormente referidos e possui 21.238 ha. Foi demarcada em 1983 e homologada em 1991. A TI Jacaré de São Domingos tem 5.032 ha. nos municípios de Marcação e Rio Tinto, cuja homologação se deu em 1993. Por fim, a TI Potiguara de Monte-Mor, com 7.487 ha, em Marcação e Rio Tinto, está em processo de demarcação, em razão de conflitos com as usinas de cana e a Companhia de Tecidos Rio Tinto.

Fonte: Wikipédia

Estrelas Potiguares: Galvão Filho, Isaque Galvão cantando "Rabo do Jumento" do saudoso "Elino Julião"

Quem voce gostaria de eliminar no BBB ?



Essa é a pergunta/manchete dos sites, dos jornais e o escambal...
Eita pergunta besta meu Deus !
Quem em sã consciência, pessoa normal, quer saber quem será eliminando nesse negócio ai ?
Cultura inútil: Um bando de homens e mulheres (agora tem 02 gays) se exibindo gratuitamente, não demonstrando talento em coisissima nenhuma, a não ser futuras exposições de corpos nus nas revistas Playboy, Sexy, SuperG e sei lá tantas...por sinal outra coisinha fora de moda, depois do advento da internet...
Valores banais, banalizando ainda mais as mentes de muitos jovens que acham que isso é uma grande coisa...
Tem ainda o Pedro Bial, escritor meia boca, metido a intelectual, que se dispôs a passar por um papel ridículo desses...O pior de tudo são as suas "cronicas", depoimentos após a eliminação de um desses ai...
Cronicas evasivas, sem nexo, sem contexto...não sei aonde ele consegue tirar tanta coisa para falar, de onde não se tem nada...é um "enchimento de linguiça" danada...
Voltando ao começo desse texto, a pergunta/título deste post foi:
-Quem você gostaria de eliminar no BBB ?
A minha resposta seria:
- O Pedro Bial e depois o próprio BBB. Forever.

Texto: João Bryto

domingo, 24 de janeiro de 2010

Orquestra Boca Seca...Musica de Qualidade "Made In" RN...


Essa Banda tem se destacado aqui em Terras Potiguares e já andou pelas bandas do Ceará...Shows, Festivais e Eventos...Fabão & Cia tão mandando ver...
Tel. Contato para shows:84.8715.3560
O Blog deles é: www.orquestrabocaseca.blogspot.com

sábado, 23 de janeiro de 2010

Praia de Genipabu RN


Genipabu obteve notoriedade e destaque na midia nacional devido ao turismo e passeios de buggy sobre as dunas "Com emoção e sem emoção", porém o custo do turismo e desenvolvimento foi alto: As dunas foram e estão sendo devastadas a cada dia, a vegetação natural e os coqueiros que emolduravam a duna na parte frontal desapareceram...o que se vê na foto não representa nem 10% da quantidades de coqueiros que havia.
Construíram um hotel muito alto em plena beira-mar que descaracterizou toda a paisagem...o bom seria se esse "monstrengo" fosse demolido...essa construção ridicula foi autorizada/liberada pela prefeitura de Extremoz, em cima de alguma brecha na legislação ambiental, isso ha alguns anos atras...
O fato é que a sociedade civil, o mp e os órgãos ambientais estão muito mais atentos às construções que agridam as paisagens naturais em nosso estado.
Infelizmente no caso da Praia de Genipabú não deu tempo.

Foto: Canindé Soares

Mossoró City


Estive em Mossoró por esses dias...
Mossoró é uma Cidade que está crescendo mas que ainda guarda muitas caracteristicas de Cidade do Interior...acho isso excelente...muito bom...
A linguagem (fala) arrastada, e as vezes misturada com o sotaque "chiado" dos cearenses demonstra a forte influencia do Estado vizinho nos mossoroenses...
Cidade quente..pegando fogo...quem não ta acostumado com o "calor abafado" estranha bastante...Eita Cidade quente, meu Deus !
Como falei no inicio, Mossoró está crescendo mas ainda se pode por cadeiras nas calçadas para se convesar a noitinha, ainda se pode pedir uma "carne de criação" ou simplesmente andar um pouco mais sossegado pelas ruas a noite...Não existe aquele "frenesi" das grandes Cidades...o corre-corre...
Ao meio dia a Cidade da uma paradinha: A maioria do comércio fecha as portas, o pessoal vai para casa tomar um banho, almoçar e tirar um cochilo ( a tal "siesta" mexicana)...Médicos entendidos no assunto afirmam que tirar um cochilo depois do almoço faz muito bem a saúde...deve ser porisso que o pessoal de Mossoró sempre está de bom humor, apesar do calor...

Mundo Moderno = Mundo Complicado


Estava me lembrando de quando ia na casa do meu avó lá no interior do RN...
A maneira simples das pessoas viverem, sem essas parafernálias todas das tecnologias: Celulares, Notebooks, Palm Tops, IPods, MP3´s, Mp4's, PC's, Cercas Eletricas, Portões Automáticos, Condominios com ultra segurança, Controle Remoto, GPS, Cameras de Filmagens e muitas outras...
Então eu ficava admirado com aquela paz toda, porque Natal/RN era considerada uma "Cidade Grande" para o pessoal do Sertão, já naquela época...
A Casa ficava no Centro da Cidade, tinha duas janelas enormes, que mais pareciam duas portas levantadas de tão grandes que eram... e uma enorme porta dupla; dessas que abrem embaixo e em cima...
Na sala tinha uns 04 tamboretes e uma mesinha com um rádio, daqueles de válvulas com 4 faixas, "Rádio ABC a voz de ouro"...Nele meu avô se mantinha muito bem informado. Ouvia todo dia a "Voz do Brasil" e os principais noticiarios do Brasil e do mundo...sabia de tudo; sintonizando a Rádio Uirapuru de Fortaleza, Radio Tupi/SP, Radio Globo/RJ e muitas outras de fora do nosso Estado...das rádios locais poucas pegavam bem...o sinal melhorou bastante depois que ele instalou uma enorme antena de fio de cobre que ia de uma ponta a outra lá em cima da casa...
Meu avô sómente aprendeu a ler mas era um homem muito bem informado...Dava para ser um Cientista Social ou um Jornalista tranquilamente nos dias de hoje...com absoluta certeza.
Na sala de jantar uma mesa rústica, com umas 06 cadeiras e um armário simples aonde se guardavam os pratos, talheres e copos...
Na cozinha, um fogão de lenha (e depois de muito anos, um fogão a gás) uma mesinha com 04 cadeiras, as panelas penduradas na armação de madeira e um pote dágua enorme, coberto com um pano branco, limpinho...
Tinha 03 quartos enormes com uma cama em cada um deles e um monte de armadores de redes....
Era tudo simples.
E se vivia muito bem...
Tinha-se tempo para conversar com os amigos, preparar comidas deliciosas e fazer as refeições sem pressa nenhuma...
Comia-se bem: Coalhada (iogurte), leite e carnes frescas, pães e bolachas gostosas...feijão macassar, feijão verde, arroz de leite, baião de dois, batata doce, macaxeira...carne de boi serrada e com osso (para a gente roer e os dentes crescerem saudáveis e depois brincar com os ossos) carneiro, bode, buchada, picado....
Para a sobremesa tinha doce de mamão, graviola amassada com açucar, suco de graviola, doce de goiaba feito no tacho, rapadura batida...
O vestuário era um calção, bermuda ou calça bem simples, uma sandália japonesa ou de rabicho (de couro cru) e qualquer camisa que fosse...
Era assim...quem quizesse beber tinha cachaça da branquinha, uma tal de "zinebra", vinho de jurubeba, cerveja tinha duas: brahma e antarctica....
Vida simples...
Televisão era em preto e branco e só em 72 com a TV Universitária que mal pegava...
Era tudo menos complicado...
Não tinha essa "modernidade" abusurda de hoje em dia....as horas e os dias passavam lentamente...tínhamos tempo para viver. Bons tempos aqueles.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

André da Rabeca.



A rabeca tem som fanhoso, rústico. É o primo pobre do violino. Quem escuta viaja pelo Cariri nordestino e encontra cirandas, xaxados, brincadeiras de roda. No último domingo, uma rabeca se calou. Ela era como seu dono: de melodia triste, surrada; parecia perdida na selva de pedras, longe do interior conhecido. André da Rabeca mais parecia uma estátua, dessas que de tão habitual à paisagem sequer é notada. Não fosse o som da rabeca tão triste quanto seu olhar, morreria feito indigente. E faltou pouco.


André da Rabeca, personagem da mitologia urbana, tocou para gerações de natalenses Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
André lembrava pouco de sua própria história. Vivia perdido no tempo. Quando se achava era nas quatro cordas da Rabeca - quase uma namorada. Falava pouco e era difícil de entender. O olhar, mesmo estrábico, falava mais. E os olhos pareciam guardar as tristezas dos poetas nascidos tristes. Das lembranças insistentes, o nascimento no município de Santo Antônio do Salto da Onça, e a idade: 65 anos. Dizia também ser casado. Os três filhos moram no sítio da família, em Mendes.Lá, o rabequeiro cuidava do roçado quando moço.

André morava em Mãe Luíza antes do enfisema pulmonar fatal. Era para onde voltava após assistir durante algumas horas casais e famílias na sorveteria mais tradicional da cidade. Lá, sentado em bancada de alvenaria, dedilhava a rabeca esporadicamente. Tocava cirandas ou clássicos da música popular nordestina. Conseguia algum trocado, despejado em um boné velho. O dinheiro às vezes pagava o almoço do outro dia. Só às vezes. Era assim também no outro ponto fixo, na Cidade Alta, nas imediações da Princesa Isabel. Lá, o rabequeiro sentava no meio-fio da calçada e tocava para os passantes que só passavam.

Talvez, na juventude esquecida, nunca imaginara ganhar o sustento pela rabeca que sequer lembra como aprendera a tocar. De certo, alguma influência pernambucana. Muitas canções vêm de lá. A mulher não trabalha. Quando surge alguma encomenda, produz tamborete, mesa, cama... Foi o que André disse à revista Brouhaha em junho de 2008. Já naquela época, a repórter Patrícia Britto notara a cuspideira constante de sangue. André afirmara ter passado "um tempo no Hospital Colônia João Machado, e depois no Giselda Trigueiro".

Há bons meses, o repórter o encontrou no recanto habitual, na bancada da sorveteria. Era noite. O olhar era o mesmo, fixo em qualquer canto. Parecia perdido à procura do passado ou angustiado quanto ao futuro. Talvez fosse mesmo seu olhar naturalmente melancólico. Ao pedido de qualquer música de Lua Gonzaga, o rabequeiro encosta a rabeca descascada no pescoço e desliza o arco de crina sobre as cordas. Vem apenas a introdução de Asa Branca. André pára de súbito e volta ao olhar fixo, perdido. O repórter coloca a moeda no boné e após a saída do local, o rabequeiro retoma a música. Pareceu agradecimento pelo pouco ou quase nada.

Afora a matéria da Brouhaha, André nunca mereceu atenção da mídia. Tão logo se espalhou a notícia de sua morte, o microblog publicou lembranças do esquecido rabequeiro: "uma triste notícia". "A maior perda da cena cultural natalense desde Milton Siqueira"... No youtube, um vídeo gravado pelo paulista Ayres Marques - que marcou época em Natal nos anos 80, com o movimento cultural Babilônia - ultrapassou rapidamente os mil acessos. Mostra André Rabequeiro em performance no Dia da Poesia.

Em poucos dias, André da Rabeca será mais um José Helmut Cândido (o eterno carteiro de Cascudo, o filósofo das ruas), mais um mero personagem intrigante da história da província, esquecido ou apenas lembrado como uma imagem desbotada no meio da rua.

Fonte: Transcrito do Diário de Natal Ed. dia 20.01.10 Sergio Vilar
Foto: Diário de Natal

Avistava André da Rabeca como uma miragem pelas ruas de Natal...Ele fez parte da minha vida...era um Patrimonio vivo da Cidade do Natal...Um dia, não faz tanto tempo, perguntei o seu nome, pois de fato tinha muita curiosidade em saber; conhecia-o desde a minha infancia mas não sabia como se chamava.
Fico triste porque artistas assim enriquecem a cultura da Cidade...O som da Rabeca de André era um alento à violencia nas ruas de Natal...um homem pobre, calado, humilde e simples...artista solitário que como muitos outros merece nossa homenagem.

Texto Final: João Bryto

sábado, 9 de janeiro de 2010

Um Computador para Maria de Fátima.


Chico anda orgulhoso e bem mais calmo ultimamente.
Orgulhoso porque comprou um computador novinho para Maria de Fátima...
Comprou na promoção. Custou uns R$ 1.000,00 mas ele conseguiu parcelar no cartão de crédito em 06 x sem juros.
Calmo porque desde que comprou o computador, Maria de Fátima esta "mais caseira" porque passa quase o dia inteirinho usando o "bicho"... Só larga o computador para ir no Banheiro e fazer as tarefas da casa... O resto do tempo é no computador ou então na "Academia" na parte da tarde...
Acha engraçado o "tilitar" dos dedos da esposa no teclado numa ligeireza medonha...
Nunca viu ninguém (nem no Curso de Datilografia) datilografar tão ligeiro assim...
Está assombrado com a facilidade que Fátima tem em mexer no computador...e olha que ela nem fez "Curso de Computação"...disse feliz da vida.
Estranha um pouco só a tela do bicho ficar escura quando ele chega perto...mas tudo bem...deve ser tecnologia...afirma ele.
Ele disse que tem uns nomes esquisitos em inglês que a Maria de Fátima usa muito (Orkut, MSN, Skype, Twitter...) e que ele até já aprendeu a pronunciar "mais ou menos"...
- A danada ta até aprendendo inglês, já pensou ?

Texto: João Bryto
Nomes Ficticios.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Burj Dubai, O Prédio mais alto do mundo é inaugurado hoje.



Detalhes do Prédio:
828 Metros de Altura;
160 Andares;
Mais alto 320 metros que o segundo do mundo o Taipei 101 (Taiwan) que possui 508 metros;
Duas vezes mais alto que o Empire State (EUA).

Fonte: Video BBC World Service

sábado, 2 de janeiro de 2010

Serenata para uma freira.


Essa história é verídica mas não posso citar nomes e nem a cidade aonde ocorreu esse evento raríssimo do qual participei.
Na época não entendi direito o que estava realmente acontecendo...
Isso ocorreu há bastante tempo e eu devia ter uns 15 anos...era o mais jovem da turma...
O conquistador; ou seja o "cara namorador" já tinha mais de 18...
Então...
Foi numa fria noite de sexta feira, recebi um convite para "fazer uma serenata" para uma garota...a namorada do meu amigo Francisco...Me falaram sómente que ia ser umas 23:00 hs da noite quando todo mundo já tivesse dormindo...Não disseram aonde...
Quando deu umas 22:30 hs já havíamos tomado umas "lapadas de cana"; eu, meu primo e o Francisco...
A essa altura do campeonato eu estava doido para saber quem seria a tal namorada e aonde seria feita a serenata...Era um mistério...Francisco ainda não tinha falado...
Eis que ele então pediu para que o acompanhasse...
Fomos caminhando naquela noite fria pelas ruas descalças e fomos dar na "Casa Paroquial"...A casa do Padre.
Estranhei demais.
Francisco falou para não se fazer barulho e pediu para que eu tocasse baixinho.
Comecei a tocar umas musicas das antigas do "The Fevers", e logo então o janelão da casa se abriu e apareceu uma belíssima jovem com uma garrafa de vinho tinto e um prato (desses grande) com galinha caipira torrada...O negócio tava bom mesmo...O vinho era de excelente qualidade (devia ser o vinho do Padre)e a galinha torrada nem me fale...ainda sinto o gosto dela na boca até hoje...lambo os beiços literalmente !
Obviamente, que o Padre da cidadezinha estava viajando...
Menino essa "farra" se estendeu até uma 04:00 hs da madrugada e só acabou depois que todo o estoque de vinho (03 garrafas) terem ido pro espaço...
A essa altura, nosso amigo Francisco já havia beijado a "namorada" e tudo o mais...
Pois é: Já fiz até "Serenata para uma Freira (noviça)"
Quando eu conto essa "história" tem gente que não acredita...

Texto: João Bryto.

Musica Raulsando III MPBeco 2008 Natal RN


Esse "Rock Light Anos 60" foi na verdade uma pequena homenagem que fiz ao grande Raul Seixas...
Queria uma letra que passasse a ideologia e a ironia de Raul, sem ser melosa...e que fosse alto astral.
A Banda Zé Caxangá / Orquestra Boca Seca mandou bem e todo mundo dançou e aplaudiu a nossa música...