sexta-feira, 8 de julho de 2011

Leis Ambientais: No papel é tudo bonito, na prática é muito diferente...

Nas palestras, seminários e entrevistas sobre meio ambiente fico a admirar o rico vocabulário jurídico e instrumental bem como as citações das leis, artigos,  parágrafos, etc...por gestores e "autoridades", como se as leis por si só , resolvessem os graves problemas ambientais que perduram há décadas...
No papel é tudo muito bonito, perfeito.
O Brasil é o país que mais possui leis ambientais.
A execução dessas leis é o problema, o  X da questão. Esse embroglio  passa pelo entrave burocrático, corrupção, e interesses políticos/financeiros que se contrapõem com as prioridades da preservação no nosso próprio meio ambiente, o meio em que vivemos, respiramos...Tem também a tal da impunidade (ou até mesmo o perdão, no caso do novo código florestal).
Ao meu ver a degradação ambiental a que estão sujeitos as bacias hidrográficas que permeiam e circundam nossa Grande Natal é  proporcional a demagogia e promessas de governantes e gestores, sejam eles municipais ou estaduais: Quanto mais demagogia, mais degradação.
Precisamos agir e agir rápido.
Fato é que a situação do Rio Pitimbú se agrava a cada dia que passa, conquanto os olhares ficam a admirar os novos prédios e toda a sorte de edificações que foram e estão sendo construídos nas proximidades das suas margens, quando todo mundo sabe que se alguma providência urgentíssima não for tomada o nosso belo manancial se transformará num imenso esgoto a céu aberto e a paisagem (antes invocada como apelo de vendas) se transformará numa paisagem feia, fedorenta e sem vida.
Louvo os esforços das promotorias do meio ambiente em especial à promotora Gilka, porém, como disse antes, a falta de responsabilidade e consciência ambiental, burocracia,  ganancia (empresários da const. civil + políticos) e a politicagem rasteira  (reforçando) atrapalham.
Precisamos urgentemente de um super herói ou heróina ambiental.
Faz tempo.
Texto: João Brito
Foto: Internet

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