terça-feira, 5 de março de 2013

A Industria das multas de transito.

Dirigir nas ruas, avenidas e br´s da grande Natal está ficando cada vez mais estressante, não apenas pela quantidade absurda de veículos circulando mas também pela péssima infraestrutura viária, a tal da mobilidade urbana que em Natal, Macaíba, São Gonçalo e Parnamirim são uma porcaria. Infelizmente os incompetentes e sucessivos governos nada fizeram nos últimos anos para adequar a grande Natal (1.163,30 habitantes) ao aumento absurdo da frota de veículos do RN que atualmente é da ordem de 899.123 para uma população de 3.168.027 habitantes no estado. Com um número gigantesco de veículos assim é lógico que adviria o lucro não só nos licenciamentos e emplacamentos dos veículos mas também na própria fiscalização da circulação dos mesmos, ações aliás que tanto o governo federal, estaduais e municipais sabem fazer e muito bem. É justo se multar quem comete infrações no transito mas também é justo que a população saiba para onde o dinheiro gerado com a arrecadação dessas multas estão sendo destinados. Esse dinheiro gerado pela industria das multas deveria ser 100% destinado à saúde pública e a educação, inclusive a prórpria educação no transito com a implantação de auto escolas públicas e gratuitas e a inclusão da disciplina obrigatória de educação no transito em todas as escolas públicas do país e em todas as séries de ensino fundamental a médio e inclusive nas universidades, cada uma com seu grau de adequação, obviamente. Os tais equipamentos eletronicos (radares e pardais) são na grande maioria instalados em locais aonde a velocidade normal do carro é diminuída abruptamente ( a tal pegadinha), em locais de pouca visibilidade, logo após alguma curva, em declives acentuados, deixando o condutor desavisado inteiramente à mercê dos equipamentos. "O verdadeiro interesse dos governos em melhorar o trânsito nas grandes cidades é desprezível, quando pensamos na quantidade de dinheiro que pode ser arrecadada quanto maior o número de infrações cometidas pelos motoristas. Uma permanente conversa para boi dormir: assim pode ser definida a aparente preocupação dos políticos no poder com a bagunça e as mortes no trânsito. Multar motoristas infratores é um negócio bem mais interessante que contribuir para que menos erros sejam cometidos. Ruas caóticas e mal cuidadas incentivam infrações e aumentam os riscos de acidentes. E desde que alguém inventou a máxima de que “governos devem ser administrados como empresas”, os governantes esqueceram-se da parte de “cortar despesas” e só pensam em “aumentar receitas”." ( * ) É certo que os radares dentro das grandes cidades e no entorno delas são terceirizados e ninguém sabe ao certo para onde essa fortuna arrecadada é aplicada. Quem souber por gentileza me informe. Texto: João Brito Fontes: Detram RN e IBGE ( * ) Citação relevante parte de texto www.midiamais.com Imagens: Internet meramente ilustrativas.

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