sábado, 28 de maio de 2011

Galos, Noites e Quintais...

Dia após dia vamos perdendo nossos costumes...  a vida e o nosso universo urbano vai se transformando numa floresta de prédios, condomínios, guaritas, asfalto, concreto, ferro...
Paisagens de Espigões e Antenas...
Aquela infância de se tirar uma "manga rosa"  no pé do quintal de casa é coisa rara hoje em dia...bem como acordar com o cantar vigoroso do galo fosse ele no nosso ou em outro quintal...
A ocupação frenética e a especulação imobiliária de Natal e grande Natal vai consumindo num ritmo alucinante  as ultimas chácaras, granjas, casas e "descartando" os quintais, as tais fruteiras que ha uns 30, 40 anos atrás eram costume nos terrenos das residencias. O quintal era o lugar, o playground natural da casa, o lugar do desestresse, o lazer...
Lembro-me da poesia concreta do grande compositor Belchior na letra de "Galos Noites e Quintais" aonde ele coloca o bom passado vivo e vivido, ainda presente nas suas lembranças e o desejo em te-lo de volta.

Texto: João Brito
Foto: Blog JabacomJerimum

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