Fui convidado pelo meu amigo Ely, para curtir algumas músicas da sua extensa coleção de discos em vinil (já chegou a possuir 3.000 discos de vinil), ou seja uma verdadeira viagem ao passado musical dos anos 60, 70, 80 e 90 (depois disso surgiram os cd's, dvd's, mp1, mp2, mp3,mp4, e os pen drivers). O universo musical mudou muito pós internet e novas tecnologias. Se antes o artista (cantor, compositor, produtor) ganhava dinheiro nas vendas das fitas cassete e discos de vinil, hoje ganha sómente nos shows, nas apresentações visto que tudo é copiado e vendido em cd's piratas em tudo quanto é de lugar nesse. país. Direitos autorais foram para o beleléu em terras brasilis e a coisa ficou sem jeito.
Os discos em vinil possuem aquelas capas enormes aonde pode se ler a listagem das músicas (lados a e b), as letras, e todos os nomes dos que produziram ou participaram da concepção (nada mais justo), além de que a própria capa era o atrativo principal e motivos dos comentários da galera de então, identificando a obra musical. Reconhecia-se um disco geralmente pela capa, como naquele dos beatles cruzando a faixa de pedestre, nos discos de heavey metal do Black Sabath, Yes, Deep Purple (foto), Queen, Slade, nos blues e rock rural/country de Bob Dylan (foto.
A capa do disco era na realidade mais um atrativo, além de ser uma obra de arte servindo como acervo para colecionadores até hoje. Infelizmente com a pirataria e as musicas em mp3 arquivadas em pen drivers perderam-se o glamour e o romantismo das obras musicais.
Ely é uma espécie de guru transcendental e conversar com ele é fazer uma viagem caleidoscópica pelo universo cultural das mais diferentes artes, principalmente nesse particular pela arte musical através dos vinis, suas capas e informações que vão além das novas tecnologias tão descartáveis.
Avesso a autofotografia, as imagens deste post fazem parte do seu acervo particular.
Texto: João Brito
Imagens: Blog
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