segunda-feira, 2 de agosto de 2010

4° Encontro Nordestino do Programa Água Doce

Natal vai sediar encontro técnico sobre água potável
O Governo do Estado realiza, a partir de amanhã (03) até a próxima sexta-feira (06), em Natal, o 4º Encontro de Formação do Programa Água Doce. Técnicos das secretarias de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de todo o Nordeste participarão do evento, que será realizado no Imirá Plaza Hotel e tem como objetivo o aperfeiçoamento e o planejamento das ações de acesso a água potável para as comunidades difusas por meio de sistemas de dessalinização e da implantação de sistemas produtivos, com a consolidação dos planos estaduais e a celebração de acordos de cooperação técnica, visando a continuidade do Programa até 2020. Dentro da programação do encontro está prevista, nesta quarta-feira (4), uma visita técnica à Unidade Demonstrativa do assentamento Araraú, no município de São José do Seridó.
Criado com o objetivo de implantar uma solução sustentável para a falta de água potável na região do Semi-Árido Nordestino e facilitar o acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, o Programa Água Doce funciona por meio de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e as Secretarias de Estado dos Recursos Hídricos, através de implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização.
No Rio Grande do Norte, duas comunidades são atendidas pelo programa, o assentamento Caatinga Grande, em São José do Seridó, e o assentamento Araraú, no município de Santa Cruz. Os equipamentos têm como objetivo transformar a água salobra ou salina da região semi-árida, em água potável, própria para o consumo da população em localidades onde existe dificuldade de abastecimento ou que não são abastecidas por sistemas convencionais como adutoras e açudes. Além disso, é necessário que haja na comunidade uma organização social e parceria pra a gestão do sistema.
As unidades demonstrativas do Programa Água Doce incluem um sistema integrado, que utiliza o rejeito do processo na a criação de peixe (tilápia) e no cultivo da planta atriplex (erva sal), usada para alimento animal.
"As famílias beneficiadas, além de beberem uma água de boa qualidade, têm também uma opção de renda. Eles conseguem produzir peixe suficiente para o próprio consumo e para ser vendido", explicou o governador Iberê Ferreira de Souza.
Fonte: Diario de Natal 02.08.10

Esse encontro só pode ser considerado válido se for isolado do contexto politico/eleitoreiro que corrompe as entranhas do desenvolvimento do Nordeste.
Nem SUDENE, nem DNOCS, órgãos publicos com finalidades congruentes conseguiram ao longo dos anos resolver o problema de abastecimento de água no semi árido nordestino.
Texto Final: João Brito

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