A Idade já pesava mas o velho Mestre caprichava nas aulas, sendo rigoroso nas explicações e correções (e que correções !) nas aulas vespertinas no Ginásio Batista.
O inseparável apontador de metal transmitia respeito (e muita dor) quando acertava alguma parte do corpo, principalmente as orelhas de algum aluno conversador ou distraído nas aulas.
Naquela época respeitava-se o Profº e não existia nem sombra dessa falta de trato e zelo aos mestres por parte dos alunos.
O excepcional Profº de Português, Cearense dos bons, saía do sério e chegava a chorar quando se lembrava da sua terra natal,Fortaleza, principalmente quando algum aluno lhe presenteava uma edição do Jornal "O Povo", comprado lá na banca de revistas de Bezerrinha que ficava em frente ao Cinema Rex (depois Lojas Pernambucanas) na Av. Rio branco.
Meu querido Mestre era rígido mas afável (e divertido até) principalmente quando "viajava" nas suas histórias e estórias, indo muito além de uma aula de português com tão somente uma lousa e giz.
Hoje meu querido professor é nome de Escola.
Saudades Profº Amadeu Araújo.
Texto: João Brito
Imagem: Internet
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