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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Quem mandou matar Toninho do PT prefeito de Campinas (SP) ?
Quem era Toninho do PT (Partido dos Trabalhadores)? Conhecido como Toninho Evangelista natural do Estado do Paraná, Toninho Evangelista era morador de Hortolândia há 17 anos. Desde 1982, realizava trabalhos com as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, como catequese e pastoral da juventude. Casado com a senhora Roseane Garcia, o jovem político tinha o lema: “Compromisso e respeito por você”. Com uma brilhante carreira pela frente o vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) foi retirado da política por ter sua vida ceifada por uma morte misteriosa. “A viúva Roseane Garcia acredita em crime político como causa do assassinato de seu marido, o Toninho do PT.
O prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, foi assassinado em 10 de setembro de 2001. No inquérito do caso, encerrado em 2002, a Polícia Civil concluiu que Toninho foi morto por atrapalhar fuga de carro da quadrilha do sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho. A versão é contestada pela família do prefeito, que diz acreditar em crime político. (Luiz Prado Luz).
A versão apresentada pela Polícia é contestada pela família do prefeito, que diz acreditar em crime político. Muito mistério na morte do prefeito de Campinas, Estado de São Paulo e que o deputado federal Bolsanaro desabafou quando usava a tribuna falando do ministro da justiça, Tasso Genro. Que eles deveriam se preocupar em saber em que reais situações aconteceram à morte do Toninho Evangelista do PT. O Menino Guerreiro recebeu homenagem da amiga Fátima Bié em sua posse.
Veja o que disse a amiga: ““ Quando fui convidada por um grupo de amigos do vereador Toninho, que queriam homenageá-lo, e que li sua biografia, confesso que me faltaram palavras. Porque um menino que inicia sua militância ainda tão cedo, e com tanta determinação, e que viu brotar a Teologia da Libertação, participando de grandes caminhadas organizando os jovens sempre na certeza de que é possível sonhar. Vereador Toninho, assim que o conheci percebi o quanto és importante para a sociedade e principalmente para a nossa cidade, pois sabe tratar cada pessoa de forma muito especial. Somos companheiros e muito nos orgulhamos de estarmos ao seu lado.
Menino levantou cedo ouvindo o sino tocar. Era voz de um anjo clamando, vem menino, o povo tem pressa. Ouça o canto dos passarinhos abra o seu coração para que floresça esperança paz e amor nesse chão. Crescerás feita aroeira firme forte pés no chão faça da fé seu alicerce e da luta sua oração. Vá em frente esse mundo é seu, siga o brilho da estrela. Não estarás sozinho encontrarás companheiros.
É bom que se frise que diante de tantos fatos misteriosos possamos encontrar um viés para se delinear o rumo que tomaram os assassinos de Toninho Evangelista. A Promotoria não estabeleceu a motivação do crime. Dos quatro integrantes da quadrilha, apenas Andinho está vivo. Único acusado no processo - que ainda não foi julgado -, está em penitenciária de segurança máxima no interior do Estado. Nesse momento dos executores de Toninho três foram assassinados e o último está preso, mas o suposto mandante onde se encontra? Uma boa pergunta para uma excelente resposta. A viúva Roseana Garcia, acredita em crime político assim como o do prefeito de Santo André, Celso Daniel.
Afirmam os entendidos em política que a morte do prefeito Celso Daniel foi provocada, pois ele sabia demais. A Folha de São Paulo como uma das grandes mídias escrita desse País em publicação no dia 28 de janeiro de 2009, diz que “TJ reabre apuração da morte de Toninho do PT. Para a viúva do prefeito de campinas, houve falhas na primeira investigação que apontou o suposto assassino. Pegando um gancho na matéria do jornalista Maurício Simionato da Agência Folha em Campinas, ele nos informa o seguinte: “O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem reabrir as investigações sobre o assassinato do prefeito de Campinas (93 km de SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto em setembro de 2001.
O Ministério Público ainda pode recorrer no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O crime deverá ser investigado pela Delegacia Seccional de Campinas, que abrirá um novo inquérito. Em setembro de 2007, o juiz José Henrique Torres decidiu alegando falta de indícios não aceitar a denúncia contra o sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, acusado pela Promotoria e pela Polícia Civil de ser um dos autores do assassinato do prefeito.
Na sentença, o juiz Torres escreveu que o "indício da participação do réu [Andinho] no homicídio somente poderia surgir de provas seguras e nunca de outros indícios, especialmente de indícios frágeis, inseguros, contraditórios e contrariados”. Decidiram contra o recurso do Ministério Público os desembargadores José Amado de Faria Souza e Alberto Mariz de Oliveira. Depois dos votos deles, Luiz Pantaleão pediu vista do processo, mas independentemente de seu voto, o recurso no TJ já foi negado. Segundo a assessoria do TJ, não há prazo para que o desembargador que pediu vista apresente o seu voto.
"Foi uma vitória da família. O voto dos desembargadores mostrou que o inquérito foi mal feito", disse ela, que agora tentará que a Polícia Federal participe das apurações. Os promotores queriam júri popular para o denunciado. Dos quatro acusados pelo crime, só Andinho está vivo. Ele está preso e negou à Justiça envolvimento no crime. Os outros três supostos envolvidos foram mortos em duas ações policiais.
Assim podemos definir o dia 28 de agosto de 2008, como "um dia que ficou para História", com um grande encontro de pessoas mais que especiais, a Cidade de São Paulo sediou a II Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
Para o mesmo profissional da mídia em Campinas, Estado de São Paulo, decorridos seis anos e quatro meses depois do assassinato do prefeito de Campinas (95 km de São Paulo) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, a Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar o crime, ocorrido em setembro de 2001 em circunstâncias ainda não esclarecidas. A determinação para a abertura de inquérito foi feita à PF pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.
Ele atendeu ao pedido da família do prefeito em encontro em três de dezembro. Um ofício foi protocolado pela família no Ministério da Justiça em meados de dezembro -a pedido do ministro- com as justificativas para o pedido de abertura de inquérito. O advogado da família de Toninho, André Guimarães, alegou no ofício, entre outras coisas, que o crime pode estar ligado à atividade de Toninho como prefeito de Campinas. O encontro com Genro foi o terceiro entre a família de Toninho e um ministro da Justiça para cobrar a intervenção da PF. O primeiro ocorreu ainda em 2001, com o então ministro Aloysio Nunes Ferreira.
No segundo encontro, em maio de 2004, a família do prefeito entregou ao então ministro Márcio Thomaz Bastos um abaixo-assinado com 53 mil assinaturas pedindo a imediata intervenção da PF no caso. A assessoria de PF confirmou ontem por e-mail à Folha que, dessa vez, "o pedido [da família] será encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para abertura de inquérito". Para a viúva, Roseana Garcia, e o irmão de Toninho, Paulo Roberto da Costa Santos, o crime pode ter motivação política. Em setembro, o juiz José Henrique Torres rejeitou a denúncia do Ministério Público estadual que apontava o seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, como um dos responsáveis pelo crime. Dos quatro acusados pelo crime, apenas Andinho continua vivo.
Ele está preso e negou a acusação em depoimento à Justiça. Os outros três foram mortos em duas ações policiais. A arma do crime uma pistola nove mm nunca foi encontrada. Não precisa ser perito, mas pelas condições que os fatos aconteceram é vero que pode se tratar de uma morte por encomenda cujo mandante nunca aparece. É mais um que vai para a lista dos impunes. Alguns comentários sobre o caso: “Aquela noite em que o Toninho morreu foi a mais marcante da minha vida porque eu, uma criança de 11 anos na época vi todos os sonhos e esperanças dos meus pais morrerem junto ao Toninho, não se pode deixar que esse caso continue como se fosse um crime comum... Eu não vou desistir, porque ainda tenho esperança que ocorrerá justiça em Campinas! Luiz Eduardo 4/8/2009 07h56min:
E pensar que já acreditei nesse partido... Jorge 2/8/2009 13h49min: 38- Só idiota acredita que essa morte não foi política, você como viúva tem que esgotar todos os meios pra que essa morte não caia no esquecimento.
Maitê 29/7/2009 12h02min: 11/ É incrível como o PT se livrou de dois excelentes quadros... Sepultando com seus cadáveres as investigações que deveriam ser feitas com isenção, verdade e justiça. Igual ao caso Celso Daniel, os dois casos devem continuar insepultos à espera do devido esclarecimento, custe o que custar! Julia Rosa Latuf -22/7/2009 18h18min: 12/Roseana estamos com você! Não só a família, mas boa parte da população de Campinas não aceita essa versão do assassinato de Toninho. Como os senhores podem denotar a morte de Toninho causou um impacto tremendo na população da cidade de Campinas, em São Paulo e no Brasil pelo “Modus Operandi” como foi executado. Queremos dizer a família de Toninho que a justiça tarda não falta.
Aqui no Brasil além da corrupção desenfreada, os descasos políticos, mortes misteriosas de políticos fazem este triste écran político do Brasil. Tancredo Neves, Juscelino, Castelo Branco, Ulisses Guimarães, Celso Daniel, Toninho do PT, PC Farias e muitos outros e o problemas é que as investigações não chegam a lugar algum. O problema maior é que novos crimes políticos podem acontecer, mas a autoria do crime jamais será descoberta. Esta é a triste realidade brasileira.
Fonte: Transcrito de artigos.com 11/08/09
Autor: Antonio Paiva Ridrigues
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